Agencia Estado
A contratação de Dênis Marques, do Atlético-PR, deu uma esfriada, segundo o vice-presidente do Palmeiras, Gilberto Cipullo. Tudo porque o clube de Curitiba está irredutível: quer R$ 8 milhões para liberar o jogador, quase R$ 5 milhões a mais do que o Verdão tem para investir. Já estamos até pensando num plano B ou C, disse Cipullo.
Estamos de olho num atacante aqui do Brasil e outro do exterior, ambos do mesmo nível do Dênis, emendou o dirigente, sem revelar nomes. Alecsandro, do Sporting, seria um dos cotados.
O dinheiro para contratar viria de empresários, como no caso de Dênis Marques. A esperança de Cipullo é encontrar menos dificuldades com seus planos B e C. Sabíamos que seria difícil tirar o Dênis do Atlético. Vamos esperar que isso se resolva até semana que vem. Caso contrário, partiremos atrás de outro atacante.
O namoro com Dênis Marques começou em março, quando o técnico Caio Júnior conversou com o procurador do jogador, Paulo Sérgio Benotti, num hotel de Águas de Lindóia. A diretoria se animou e resolveu apostar suas fichas no atacante, definindo-o como prioridade para o Campeonato Brasileiro, que começa semana que vem.
O Palmeiras está disposto a ceder até dois jogadores e mais uma quantia em dinheiro (pouco mais de R$ 3 milhões) por 50% dos direitos de Dênis Marques. O argumento usado para tentar convencer os atleticanos é que eles poderiam lucrar agora e numa negociação futura, já que manteriam parte dos direitos do jogador.
Mas o pessoal do Atlético continua reticente, diz Cipullo. O Dênis Marques é titular do Atlético e não vamos vendê-lo, afirma o presidente do clube paranaense, Augusto Fleury da Rocha.
Depois de perder Everton (ex-Bragantino) para o Corinthians, a diretoria do Palmeiras tem urgência na contratação de um atacante.
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