
"Inferno"; "Morreu em guerra"; "Policial morto: O futebol fecha" foram algumas das manchetes dos jornais italianos neste sábado.
O primeiro-ministro italiano Romano Prodi disse que irá tomar medidas drásticas em relação ao ocorrido. Ele já marcou, inclusive, uma reunião com os ministros do Esporte e do Interior para decidi-las.
"Nós não podemos continuar pondo a vida dos nossos policiais em risco. Os clubes têm de ser responsáveis pelas atitudes dos seus fâs", disse se referindo ao que classificou como "a degeneração do esporte."
A polícia continua procurando os envolvidos na confusão. Até o momento 22 pessoas foram presas, dentre elas, nove menores. O assassino do policial, no entanto, ainda não foi identificado.
O meio-campo brasileiro Fábio Simplício, que joga no Palermo, comentou os atos de vandalismo a que presenciou: "O clima na cidade estava tenso. Na chegada da delegação, fomos recebidos com ovos e laranjas. Com a confusão no estádio, só pudemos sair à meia-noite (o jogo acabou às 9h local). Tudo isso é lamentável", disse.
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