O policial, Fillipo Raciti, morto no jogo entre Catania e Palermo foi enterrado hoje na Itália. Milhares de pessoas estiveram na catedral de Catania para acompanhar o funeral, entre eles, o ministro do Interior da Itália, Giuliano Amatoe a ministra do Esporte, Giovanna Melandri.Os atos de vandalismo ocorridos na última sexta-feira em Sicília continuam tendo grande repercussão no páis. Até o Papa Bento XVI se manifestou. Ele enviou ao Arcebispo de Catânia, Salvatore Gristinaum, nesta terça-feira, um telegrama em que condena os atos de vandalismo no Campeonato Italiano. Joseph Ratzinger também mandou seus pêsames à família de Fillipo Raciti.
Outra autoridade a se indignar e pedir medidas extremas para conter a violência foi o presidente da Itália Giorgio Napolitano. "Para que a serenidade e a paz retornem aos campos de futebol, é de se esperar que as autoridades do governo e os protagonistas do mundo esportivo tomem decisões severas", afirmou.
As autoridades esportivas do país se reúnem hoje para decidir as medidas a serem tomadas em relação ao Campeonato Italiano. O mais provável é que a competição retorne no dia 18 de fevereiro, com portões fechados.
Dois meios de comunicação italianos decidiram realizar entre os telespectadores uma coleta de fundos a serem destinados à família do policial Fillipo Raciti.
Prisões
A justiça de Catania homologou a detenção de oito dos nove menores presos após os incidentes da última sexta-feira em Catania. Em relação a um dos adolescentes, os juízes consideraram insuficientes os indícios de culpa.
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