Uma das provas que o Campeonato Inglês é um dos melhores do mundo é a miscigenação de nacionalidades que existe por lá. Na última rodada da competição, nada mais que 60% dos jogadores que entraram em campo não eram ingleses.O Chelsea, vice-líder do Inglês, é um dos clubes que foi buscar fora do país alguns de seus principais jogadores. O atacante Didier Drogba, nascido na Costa do Marfim, e o goleiro Petr Cech, da República Tcheca, são alguns desses craques.
O time, no entanto, não abre mão de jogadores ingleses. Dois dos mais queridos pela torcida dos Blues são crias da casa: o meia Frank Lampard, cérebro da equipe, e o zagueiro John Terry, xerife da defesa.
A principal estrela do líder do Campeonato Inglês, Manchester United, também veio de fora do país, mais precisamente de terras lusitanas. O português Cristiano Ronaldo vive grande fase e é cobiçado por grandes clubes europeus.
No Arsenal, os estrangeiros são maioria, o que torna comum o fato de o time entrar em campo sem jogadores ingleses. O francês Henry e o togolês Adebayor são alguns dos "gringos" do clube, que conta com três brasileiros: os volantes Gilberto Silva e Denílson, e o meia Julio Baptista.
Cenário diferente em outros países
Em outros campeonatos nacionais a presença de jogadores estrangeiros costuma ser menor. No Italiano, onde tradicionalmente há uma valorização dos atletas locais, apenas 27% dos jogadores eram de fora do país na última rodada do campeonato nacional.
Mas este cenário já passa por um processo de mudanças, que devem se acelerar ainda mais nas próximas temporadas. Vários craques italianos, como Cannavaro e Zambrotta, já são vistos em outros campeonatos da Europa.
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