
Os estádios de Bergamo, Verona, Florença, Messina, e o San Siro, em Milão, não foram aprovados pela inspeção da federação local e, enquanto não se adequarem às novas exigências definidas no encontro, não poderão receber público.
A decisão desagradou principalmente os torcedores do Milan, que podem perder a oportunidade de presenciar a estréia do brasileiro Ronaldo, maior contratação do clube para o fim da temporada. O atacante tem se destacado nos treinos e deve ficar no banco na partida do próximo domingo.
Dirigentes se posicionaram contra a proibição de torcedores em alguns estádios, alegando que o prejuízo financeiro será enorme. "Eles chegaram a essas medidas sem ao menos ouvir os clubes, que lutam contra a violência há anos. Mesmo se fecharmos os portões, esses criminosos farão o mesmo lá fora", afirmou o presidente do Palermo, Maurizio Zamparini.
O dirigente do Napoli, Aurélio de Laurentiis, também mostrou toda sua insatisfação com a decisão e foi além em suas declarações. "Isso é ridículo. Eles não podem nos impor isso. Temos de entrar em greve", afirmou.
Mais rigor com torcedores
As torcidas organizadas também foram atingidas pelas novas medidas, com a proibição da venda em massa de ingressos para visitantes. Além disso, devem ser extintas as relações financeiras ou de trabalho entre clubes e organizadas.
Já os torcedores que forem pegos em flagrante realizando atos de violência poderão ser presos preventivamente por 48 horas e ficar durante sete anos afastados dos estádios.
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